domingo, 22 de fevereiro de 2009

Varre, varre, vassourinha

Varre, varre, vassourinha
Varre bem esta casinha
Se varreres bem
Dou-te um vitem
Se varreres mal
Dou-te real

Um, dois, três, quatro

Um, dois, três, quatro
A galinha mais o pato
Fugiram da capoeira
Foi atrás a cozinheira
Que lhes deu com um sapato
Um, dois, três, quatro…

Um, dois, três, quatro

Um, dois, três, quatro
Quantos pêlos tem o gato?
Quando acaba de nascer
Um, dois, três, quatro

Um Atum

Um Atum,
Dois Bois,
Três Inês, (Inglês)
Quatro P(r)ato,
Cinco Brinco,
Seis Anéis,
Sete Filete,
Oito Biscoito,
Nove Chove,
Dez Lava os Pés,
Onze
Os sinos de Mafra são de
Bronze.

Tenho uma capa bilrada

Tenho uma capa bilrada, chilrada, galrripatalhada;
Mandei-a ao senhor bilrador, chilrador, galrripatalhador,
Que ma bilrasse, chilrasse, galrripatalhasse,
Que eu lhe pagaria bilraduras, chilraduras, galrripatalhaduras.

Tenho um macaco

Tenho um macaco
Dentro de um saco
Não sei que lhe diga
Não sei que lhe faça
Dou-lhe um pau
Diz que é mau
Dou-lhe um osso
Diz que é grosso
Dou-lhe um chouriço
Isso, isso, isso!

Tenho um cãozinho

Tenho um cãozinho
Chamado tó-tó
Varre-me a casa
Limpa-me o pó

Tempo

O tempo perguntou ao tempo
Quanto tempo, o tempo tem
O tempo respondeu ao tempo
Que o tempo tem tanto tempo
Quanto o tempo o tempo tem

Tais quais

Oliveiras - Olivais
Vinhais - Milheirais
Azinheiras - Azinhais
Poleiros pra Pardais
Pintassilgos - Rouxinóis
Caracóis - Bichos móis
Ouriços - Aranhiços
Morcegos - Patos negros
Perdizes - Codornizes
Carochos - Pintarroxos
Tarambolas - Galinholas
Carriças - Lagartixas
Pegas - Toutinegras
Coelhos - Escravelhos
e que tais
e Cucos - Melharucos
cada vez há mais.

Tão balalão

Tão balalão
Cabeça de cão
Orelhas de gato
Não tem coração

Não tem coração
Nem a voz, nem o talento
Orelhas de gato
Cabeça de vento

Cabeça de vento
Orelhas de gato
Pescoço de bruxa
Rabo de macaco

Sete e sete

Sete e sete são carorze
com mais sete são vinte e um
tenho sete namorados
e não gosto de nenhum.
A criada lá de casa
é feita de papelão
quando vai fazer a cama
Diz assim para o patrão: sete e sete...

Sola sapato

Sola, sapato,
Rei rainha
Foi ao mar
Buscar sardinha
Para a mulher
Do juiz
Que está presa
Pelo nariz;
Salta a pulga
Na balança
Que vai ter
Até à França,
Os cavalos
A correr
As meninas
A aprender,
Qual será
A mais bonita
Que se vai
Esconder.

Serrar, serrar


Serrar, serrar
Madeirinha ou pilar
O rei serra bem
A rainha também
E o duque?
Tuc, tuc, tuc
(fazer cócegas)

Serra madeira

Serra madeira
Carpiteiro
Serrar e andar
Que lá vem a mãezinha
Fazer o jantar
Para o menino papar

Se tu visses o que eu vi

Se tu visses o que eu vi,
havias de te admirar.
Uma cadela com pintos,
uma galinha a ladrar.

Se tu visses o que eu vi,
havias de te admirar.
Uma cobra a tirar água,
e um cavalo a dançar.

Se tu visses o que eu vi,
havias de te admirar.
Uma abelha a grunhir,
e um porco a voar.

Salto, salto com os pés

Salto, salto com os pés
Mexo, mexo com as mãos
Volto, volto a cabeça
Tapo, tapo os meus olhos
Puxo, puxo p’las orelhas
Toco, toco no nariz
Façam todos como eu fiz

Sapateiro

Sapateiro
Remendeiro
Come tripas
De Carneiro;

Bem lavadas,
Mal lavadas,
Come tudo
Às colheradas.

Romance das 12 moças donzelas

Eram doze moças donzelas
todas forradas de bronze:
deu o tranglomango nelas,
não ficaram senão onze.
Dessas onze que elas eram
foram a lavar os pés:
deu o tranglomango nelas,
não ficaram senão dez.
Dessas dez que elas eram
foram cavar uma cova:
deu o tranglomango nelas,
não ficaram senão nove.
Dessas nove que elas eram
foram amassar biscoitos:
deu o tranglomango nelas,
não ficaram senão oito.
Dessas oito que elas eram
todas usavam barrete:
deu o tranglomango nelas,
não ficaram senão sete.
Dessas sete que elas eram
foram cantar por des réis:
deu o tranglomango nelas,
não ficaram senão seis.
Dessas seis que elas eram
fecharam a porta no trinco:
deu o tranglomango nelas,
não ficaram senão cinco.
Dessas cinco que elas eram
comeram arroz com pato:
deu o tranglomango nelas,
não ficaram senão quatro.
Dessas quatro que elas eram
voltaram lá outra vez:
deu o tranglomango nelas,
não ficaram senão três.
Dessas três que elas eram
foram lá por essas ruas:
deu o tranglomango nelas,
não ficaram senão duas.
Dessas duas que elas eram
foram apanhar caruma:
deu o tranglomango nelas,
não ficou senão só uma.
Dessa uma que ela era
foi viver para a cidade:
deu o tranglomango nela,
não ficou senão metade.
Dessa metade que ela era
foi brincar com um peão:
deu o tranglomango nela,
acabou-se a geração.

Romance de 10 meninas casadoiras

São 10 meninas e sobre elas chove
Mas chega um bombeiro e ficam só 9.
São 9 meninas comendo biscoitos
Mas chega um padeiro e ficam só 8.
São 8 meninas fazendo uma omolete
Mas chega um guloso e ficam só 7.
São 7 meninas pintando papéis
Mas chega um pintor e ficam só 6.
São 6 meninas à volta de um brinco
Mas chega o ourives e ficam só 5.
São 5 meninas que vão ao teatro
Mas chega um actor e ficam só 4.
São 4 meninas falando francês
Mas chega um estrangeiro e ficam só 3.
São 3 meninas guardando ovelhas
Mas chega um pastor e ficam só 2.
São 2 meninas nadando na espuma
Mas chega um barqueiro e fica só 1.
É uma menina a apanhar caruma
Mas chega um leão, não fica nenhuma

Rei, rainha


Rei, rainha
Carlota, Joaquina
Fidalgo, ladrão
Menina bonita
Do meu coração

Rei, capitão
Soldado, ladrão
Menina bonita
Do meu coração

Quem está no telhado?

Quem está no telhado?
Um gato assanhado.
Quem está na janela?
Uma pata amarela.
Quem está na varanda?
Um urso panda.
Quem está à porta?
Um burro da horta.
Quem está no jardim?
O lindo pinguim.
Quem está no poço?
Um cão com um osso.
Quem está no portão?
Um bicho que fala, chamado João

Profissões

O leiteiro vende leite
O padeiro faz pão
A peixeira vende peixe
O carvoeiro o carvão
Para apanhar o peixe, temos o pescador
Mas para cultivar legumes, lavra a terra o lavrador
Para ensinar a ler, já está pronto o professor
Mas se estamos a sofrer, o médico nos tira a dor

Preto da Guiné

- Truz, truz...
- Quem é?
- É o preto da Guiné... (a vender café)
- O que traz?
- Café
- Quanto custa?
- Um pataco
- Vá-se embora seu macaco.
O pretinho da Guiné (Barnabé)
Tiroliro
A saltar quebrou um pé
Tirolirolé
Salta agora só num pé
tiroliroliro
o pretinho Barnabé
tirolirolé

Pique pique

Pique pique
Eu piquei,
Grão de milho
Eu achei,
Fui levá-lo
Ao moinho,
O moinho
Não moeu,
Foram lá os ladrões
Que me levaram os calções.

Pintassilgo


Amanhã é Domingo
Cantará o pintassilgo
Pintassilgo é dourado
Não tem um burro nem cavalo
Tem uma burrinha cega
Que chega daqui a castela
Castelinha, castelão
Minha avó deu-me pão
P’ra mim e p’ró meu cão

Pimpão era um cão

Pimpão era um cão
Que gostava de limão
Era muito brincalhão
E fazia ão-ão

Pim, pam, pum

Pim, pam, pum
Cada bola mata um
Da galinha p’ró perú
Quem se livra és tu!

Pico, pico serenico

Pico, pico serenico
Quem te deu tamanho bico?
Ou de ouro ou de prata
Mete a mão neste buraco

Pico, pico serenico
Quem te deu tamanho bico?
Foi o filho do Luís
Que está preso pelo nariz

Pico, pico serenico
Quem te deu tamanho bico?
Foi a filha da rainha
Que está presa na cozinha

Salta pulga da balança
E vai ter até à França
Cavalinhos a correr
Meninas a aprender
Qual é a mais bonita
Que se irá esconder

Perú velho


Perú velho
Quer casar
(Mas a)
menina bonita
Não há-de encontrar!
Glu, glu, glu…

Pelo mar abaixo

Pelo mar abaixo
Vai uma formiga
Com uma mão na testa
Outro na barriga

Pelas pernas visto os calções

Pelas pernas visto os calções
Pelos braços a camisola
No pescoço ponho um laço
Nas mãos calço as luvas
Nos pés calço os sapatos
E na cabeça ponho um chapéu
Com um lenço assou o nariz
Nos olhos ponho os óculos
Nas orelhas ponho os brincos
Com a boca dou beijinhos

Pardal pardo, porque palras?

- Pardal pardo, porque palras?
- Palro sempre e palrarei
Porque sou pardal pardo
Palrador de El-rei

Palminhas e mais palminhas

Palminhas e mais palminhas
Que a mãe dará miminhos
E o pai quando vier
Dará sopinhas de mel (comerá do que trouxer)

Pai

O meu pai é grande
Quase que chega ao céu
Tem força de um gigante
O meu pai é só meu
Gosto dele
E ele gosta de mim
O meu pai é assim

Onde põe a pintinha o ovo?

Põe aqui, pitinha o ovo
Vem o menino, comeu-o (papou-o) todo...
(Pega-se na mão da criança e com o indicador vai-se batendo no meio da mão aberta e leva-se a mão à sua boca...)

Olha além um rato


Olha além um rato
Um olho aqui outro no mato
Olha além um gato
Um olho aqui, outro no rato...
Olha açém um Papa
C'uma pedra no sapato...

Salta sapato
Salta gato
Salta rato
pró meio do mato
que ninguém o papa

pirilipapo
pirilipapa
pirilipapo.

O tio Zé

O tio Zé
Da pipa rata
Tem piolhos na gravata
Quantos tira?
Quantos mata?

O senhor é parvo

O senhor é parvo
Parvo é o senhor
Senhor dos Passos
Paços do Concelho
Conselho de Ministros
Ministro da Guerra
Guerra Junqueiro
Junqueira Alcântara
Alcântara Mar
Mar da China
China Xangai
Xian-Kai-Xeq
Xeque-mate
Mate o senhor
O senhor é Parvo

O rato roeu a rolha

O rato roeu a rolha
Da garrafa do rei
Da Rússia

O rapaz dos 7 ofícios

Sou mecânico à 2ª feira
Sou bombeiro à 3ª feira
À 4ª sou um pirata
Com uma espada de lata
Astronauta de primeira
É o que sou à 5ª feira
À 6ª sou grande chefe
Da tuso da água azul
Ao Sábado sou cowboy
E ao Domingo sou herói

O preto, minha senhora

O preto, minha senhora
Não gasta de bacalhau
Só gosta de arroz doce
Mexido com colher de pau
Preto para aqui
Preto para acolá
Ri o preto
Ah, ah, ah!

O preto fuma charuto

O preto fuma charuto
Charuto já ele é
O preto fuma charuto
Ao canto da chaminé

Ó compadre, como passou

Ó compadre, como passou a
tarde de ontem à tarde?
Deixe-me lá, meu compadre,
que a tarde de ontem à tarde
foi para mim tamanha tarde
que há-de ser tarde e bem
tarde que eu venha cá outra
tarde como a tarde de
ontem à tarde.

Num ninho de nafagafos

Num ninho de nafagafos
Há sete nafagafinhos.
Quando a nafagafa sai
Ficam os nafagafos sozinhos.

Nove vezes nove, oitenta e um

Nove vezes nove, oitenta e um
Sete macacos e tu és um
Fora eu que não sou nenhum

Mestra mestrinha

Senhora mestra, mestrinha
Casacunha de amores
que já deram 4 horas
4 horas está a dar
e as meninas a merendar
5 horas a cair e as meninas a sair

Meses

Janeiro, gear
Fevereiro, chover
Março, encanar
Abril, espigar
Maio, engradecer
Junho, ceifar
Julho, debulhar
Agosto, engravelar
Setembro, vindimar
Outubro, resolver
Novembro, semear
Dezembro, nascer
Nasceu um deus para nos salvar

Meses

30 dias tem Novembro, Abril, Junho e Setembro.
Com 28 só há um, Fevereiro
E mais nenhum.
O resto tem 31.

Malmequer, bem me quer


Malmequer, bem me quer,
muito, pouco, nada.
Eu gosto de ti do sol e do mar.
E de todos os meninos,
que vejo a brincar.
Malmequer, bem me quer,
muito, pouco, nada.

Macaquinho


Era uma vez
Um macaquinho
Em cima duma nora
Deu um pulo
E foi-se embora

Mão morta, mão morta

Mão morta, mão morta
Filhinhos à porta
Não tem que lhe dar
Dá-lhe com a tranca da porta
Mão morta, mão morta
Vai bater aquela porta

Mão

Esta é a mão direita
A esquerda é esta mão
Com esta digo sim
Com esta digo não
Levanto a direita ao céu
Apanho a esquerda ao chão
Agora já conheço
Já não faço confusão

Mãe

Quando for homem
Quero trabalhar
Quando for velhinha
Quero-a amparar
Quando for velhinho
Quero-a recordar

Luar, luar

Luar, luar
Vem-me buscar
Que eu sou pequenino
E não posso andar

Lá vai o bicho

Lá vai o bicho
Por cima do osso
Comer o menino (ou o nome da criança)
Até ao pescoço

Lagarto pintado

Lagarto pintado, quem te pintou?
Foi uma menina que por aqui passou
Lagarto verde, que te esverdeou?
Foi uma galinha que aqui passou
Lagarto azul, que te azulou?
Foi a onda do mar que me molhou
Lagarto amarelo, que te amarelou?
Foi o sol poente que em mim pisou
Lagarto encarnado, que te encarniçou?
Foi uma papoila que para mim olhou

Lagarto pintado

Lagarto pintado
Quem te pintou?
Foi uma velha que aqui passou
No tempo da eira
Fazia poeira
Puxa lagarto
Por aquela orelha!

Joaninha voa voa

Joaninha voa voa
Que o teu pai está em Lisboa
A tua mãe no Moinho
A comer paõ com toucinho

Joaninha voa voa
Que o teu pai está em Lisboa
Com um rabinho de sardinha
Para comer, que mais não tinha

Havia um macaco

Havia um macaco
Chamado D. Pivete
Passava pelas moças
E tirava o barrete

Guerra na capoeira

Está a capoeira toda alvoraçada
Franga poedeira com crista encarnada
Achou uma espiga de milho dourado
Vem de lá o galo e dá-lhe uma bicada
O pato marreco dá-lhe uma patada
Fica a capoeira toda alvoraçada
E assim se arma a guerra por causa de nada.

Grilinho

Grilinho sai sai
À tua portinha
Que andam as cobras
Na tua hortinha

O gato miou


O gato miou
O galo cantou
O pinto piou
O rato chiou

Galinha

A minha galinha pinta
põe-me três ovos por dia,
se ela pusesse quatro
que dinheiro não faria'

Já me deram pela cabeça
uma vaquinha moiresca...
Já me deram pela crista
uma vaquinha mourisca...

Já me deram pela moela
uma vaquinha moirela...
Já me deram pelas penas
duas vaquinhas morenas...

Já me deram pelo rabo
um cavalo enfreiado...
Já me deram pelas tripas
duas feixadas de tripas...

Já me deram pelas asas
uma aldeia com dez casas...
Já me deram pela língua
a cidade de Coimbra...

Já me deram pelas pernas
uma meias amarelas...
Já me deram pelo corpo
toda a cidade do Porto...

Galinha que vale assim tanto
das penas até ao osso
não vai parar ao convento...
Vou eu comê-la ao almoço.

Formiga


Pelo muro acima vai uma formiga
Com uma mão na testa e outra na barriga
Pelo muro abaixo vai um escaravelho
Com uma mão na barriga e outra no joelho

Fernandinho

Fernandinho foi ao vinho
Partiu o copo no caminho
Ai do copo, ai do vinho
Ai do (cu) rabo do Fernandinho

Este menino achou o ovo

Este menino achou o ovo
Este o assou
Este sal lhe deitou
Este o provou
Este o papou

Esta burra torta trota

Esta burra torta trota,
Trota, trota a burra torta,
Trinca a murta, a murta brota,
Brota a murta ao pé da porta.

Era uma vez um cadeirão

Era uma vez um cadeirão
Casou com uma cadeirinha
Nasceu um barquinho
Não quis estudar
Foi para o barco da cozinha

Era uma vez um gato maltês


Era uma vez
Um gato maltês
Tocava piano
E falava francês
Queres que te conte outra vez?

Era uma vez
Um gato maltês
Saltou-te às barbas
Não sei que te fez
Queres que te conte outra vez?

Era uma vez
Um gato maltês
Tocava piano
Falava françês
A dona da casa
Chamava-se Inês
O número da porta era o 33!
Queres que te conte outra vez?

Era uma vez
Uma galinha perchês
E um galo francês
Eram dois
Ficaram três…
Queres que te conte outra vez?

Era uma vaca

Era uma vaca
Chamada Vitória
Morreu a vaquinha
Acabou-se a história
E depois… e depois
Morreram as vacas
Ficaram os bois

Deixei meu sapatinho

Deixei meu sapatinho
Na janela do quintal
O Pai Natal deixou
Um presente de Natal

Querido Pai Natal
Não se esqueça de ninguém
Seja rico ou pobre
O velhinho sempre vem!

Dedos

Este achou um ovo,
este pôlo a assar,
este deitou-lhe sal,
este o apurou,
este o provou,
mas nenhum o papou

Dedo mindinho quer pão

pega no mindinho - Dedo mindinho quer pão
pega no anelar - O vizinho diz que não
pega no médio - O pai diz que dará
pega no indicador - Este que o furtará
E o polegar: «Alto lá!»

Dedo mindinho

Dedo mindinho
Seu vizinho
Pai de todos
Fura bolos
Mata piolhos

Debaixo daquela pipa

Debaixo daquela pipa
Está uma pita
Pinga a pipa
Pia a pipa
Pia a pita
Pinga a pipa

Copo, copo, jericopo

Copo, copo, jericopo,
Jericopo, copo cá;
Quem não disser três vezes
Copo, copo, jericopo,
Jericopo, copo cá,
Por este copo não beberá.

Compreendi e não compreendi

Compreendi e não compreendi
Mas como vou dizer que vi,
Aquilo que não vi
Escuso compreender
O que não compreendi

Chica larica

Chica larica
De perna alçada
Comeu uma galinha
Na semana passada
Se mais houvesse
Mais comia
Adeus senhor padre
Até outro dia

Boa velhinha

Boa velhinha
Vai-te deitar
Ai vem a chuva
Que te pode molhar

Béu, béu, vai ao céu

Béu, béu, vai ao céu
Buscar o meu chapéu
Se for novo trá-lo cá
Se for velho deixa-o lá

Bichinho de conta

Debaixo da pedra
Mora um bichinho
De corpo cinzento
Muito redondinho
Tem medo do sol
Tem medo de andar
Bichinho de conta
Não sabe contar
Muito redondinho
Rebola, no chão
Rebola, na erva
E na minha mão

Bichinha gata

Bichinha gata
Que comeste tu?
Sopinhas de leite
Onde as guardaste?
Debaixo da arca
Com que as tapaste?
Com o rabo do gato
Sape, sape, sape!

Arre burrinho

Arre burrinho
Sardinha assada
Com pão e vinho

Arre burrinho
De Nazaré
Uns a cavalo
Outros a pé

Arre burrinho
Para Azeitão
Que os outros
Já lá vão
Carregadinhos
De feijão

Arre burro para Azeitão
carregado de feijão
para o senhor capitão.
O senhor capitão não está,
está a bordo dum navio
dá-lhe o vento, dá-lhe o frio,
corropio pio pio
corropio pio pio

Arre burro


Arre burro
De Loulé
Carregado
De água-pé

Arre burro
De Monção
Carregado
De requeijão

arre burrinho
pra S. Matinho
carregadinho
de pão e vinho

Arre burrinho
Arre burrinho
Sardinha assada
Com pão e vinho

Amanhã (hoje) é Domingo

Hoje é Domingo
pés a caminho
galo assado
quartilho de vinho.

O galo é francês
pica na rez
a rez é mansa
vai pr'a França.

Se ela voltar
volta a picar
Pica na burra,
a burra é de barro.

Pica no jarro
o jarro é fino
Pica no sino
o sino é de oiro.

Pica no toiro
o toiro é bravo
Pica no figalgo
o fidalgo é valente
mete três homens
na cova de um dente

Anda cá, caracacá

toma um bolinho
para o teu manquinho
- quem mo mancou
- foi a pedra.
-Que é da pedra?
- está na moita.
- Que é da moita?
- o lume acendeu.
- que é do lume'
A água apagou-o.
- que é da água?
- está na farinha.
- Que é da farinha?
- está no bolo.
Que é do bolo'
Está no papo.

Analiter, pirilita

Analiter, pirilita
Bacalhau, sardinha frita
Quantas patas tem o gato?
Tem quatro,
1, 2, 3, 4

As Vogais

Vem lá o A
Menina gordinha
Redondinha
Ao pé
Que vem o E
Que vivo que é!
Depois o I
E ri
Com o seu chapelinho
No caminho
De pópó, vem o O
E gira na mó
Por fim vem o U
No seu comboio
A fazer U-u-u-u

Abelhinha

Abelhinha, abelinha
Toma lá a tua mosquinha
Zurra, zurra, pica na burra
Come, come, se tens fome.

Ai o "i", Ai o "o" Ai o "u"

Ai o "i" tão interessante,
com um chapéu todo galante.
i i i i i
Ai o "u" com duas pernas,
e duas antenas que parecem lanternas.
u u u u u
Ai o "o" com a barriga cheia,
comeu o mel da minha colmeia.
o o o o o
u u u u u
i i i i i

À morte ninguém escapa

À morte ninguém escapa,
Nem o rei, nem o papa,
Mas escapo eu.
Compro uma panela,
Custa-me um vintém,
Meto-me dentro dela
E tapo-me muito bem,
Então a morte passa e diz:
- Truz, truz! Quem está ali?
- Aqui, aqui não está ninguém.
- Adeus meus senhores,passem muito bem.

A chover


A chover
A trovejar
E as bruxas
A dançar

A chover
A fazer sol
As bruxas
A comer pão mol


'Stá chover
'stá' a nevar
'stão as bruxas
de cu pró ar

'Stá 'a chover
'Stá'a fazer Sol
'Stão as bruxas ao grisol.

A criada lá de cima

A criada lá de cima
É feita de papelão,
Quando vai fazer a cama
Diz assim ao patrão:
Sete e sete são catorze,
Com mais sete vinte e um,
Tenho sete namorados
E não gosto de nenhum.

1, 2, 3

1,2,3
Acerta o passo Inês
Damos meia volta
Damos outra vez
Damos outra vez
Ó menina Carlota
1,2,3
Damos todos meia volta